APRENDENDO COM OS FILHOS


Todos nós enfrentamos desafios em nosso dia a dia, e de acordo com a visão do budismo, tudo tem um profundo significado. Por isso, enquanto mantivermos uma forte e corajosa fé, poderemos superar todas as dificuldades. Nesse processo, é importante atentarmos ao nosso comportamento. Encontramos muitas pessoas que não conseguem superar os sofrimentos, ainda que aparentemente estejam se dedicando á pratica da fé.
 Nas escrituras consta: “Aqueles que crêem no Sutra de Lótus são como o inverno. O inverno nunca falha em se tornar primavera.” Outro trecho que gostaríamos de destacar é: “Mesmo que fosse possível errar ao apontar a terra, que a maré não tivesse fluxo nem refluxo, que o sol se levantasse no Oeste, jamais aconteceria de as orações dos devotos do Sutra de Lótus ficarem sem ser concretizadas.” (Gosho Zenshu, pag 276)
Então qual o motivo de não resolver a questão do sofrimento?

Sabemos dos quatros poderes: DO PODER DO BUDA, DA LEI, DA FÉ E DA PRÁTICA. Os poderes do Buda e da Lei estão contidos no Gohonzon e são abundantes e infinitos. Os poderes da fé e da prática dependem unicamente de cada pessoa.



Não podemos apenas procurar justificativas para o sofrimento. Se isso acontecer, a derrota acaba se instalando em nosso coração e passamos a nos considerar vitimas das circunstâncias. O presidente Ikeda diz: “A causa da derrota não se encontra no obstáculo ou no rigor das circunstâncias; está no retrocesso na determinação e na desistência da própria pessoa... quando um ser humano regride em sua decisão, os problemas que se erguem a sua frente acabam parecendo maiores e confudem-no como uma realidade imutável. A derrota encontra-se exatamente nisso.”  (Nova Revolução Humana, vol 3, pag 9)

A regra básica para a vitória é a firme determinação. Orar sem determinação é orar sem fé, é não ter esperança, é simplesmente esperar que as coisas se resolvam. A primeira função da maldade é subjugar a pessoa, fazendo-a sentir-se inútil e fraca diante da dificuldade. A segunda é promover o desanimo. E por fim, a terceira é fazê-la cair na inatividade ou partir para a ação movida pelos estados mais baixos de vida.

“MUITAS PESSOAS DESPERDIÇAM A JUVENTUDE PREOCUPADAS COM SEUS PRÓPRIOS PROBLEMAS E DRAMAS TRIVIAIS. AO CONTRÁRIO, AQUELES QUE PASSAM A JUVENTUDE TRABALHANDO COM TODO VIGOR PARA CONCRETIZAR O GRANDE JURAMENTO DO KOSSEN-RUFU DESCOBREM QUE, QUANTO MAIORES OS DESAFIOS QUE ENFRENTAREM, MAIS AMPLA SERÁ SUA CONDIÇÃO DE VIDA E MAIOR SERÁ A BOA SORTE QUE ACUMULARÃO”. (SENSEI).

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