Cresci em uma
família com muitas convicções religiosas.
Quando meus pais se separaram fui morar juntamente com minha mãe e meu irmão no quintal da minha madrinha. Fui batizada na igreja católica aos 9 anos de idade. Depois que nos mudamos novamente comecei a frequentar a igreja evangélica que minha vó ia. E lá fiquei 7 anos da minha vida. Não digo que foi uma experiência ruim. Conheci pessoas, fiz amizades. Participei do coral, fui coreógrafa por 4 anos e professora dominical. Mais o que eu acreditava não condizia com tudo que eu ouvia. Então resolvi sair. Entrei na faculdade, fiz outras amizades e vivi outros momentos.
Quando meus pais se separaram fui morar juntamente com minha mãe e meu irmão no quintal da minha madrinha. Fui batizada na igreja católica aos 9 anos de idade. Depois que nos mudamos novamente comecei a frequentar a igreja evangélica que minha vó ia. E lá fiquei 7 anos da minha vida. Não digo que foi uma experiência ruim. Conheci pessoas, fiz amizades. Participei do coral, fui coreógrafa por 4 anos e professora dominical. Mais o que eu acreditava não condizia com tudo que eu ouvia. Então resolvi sair. Entrei na faculdade, fiz outras amizades e vivi outros momentos.
Quando conheci a Simone eu não
sabia que ela era budista. Mais sua forma de agir, sua alegria e determinação
era muito diferente das demais. Foi então em junho de 2011, quando eu me
encontrava triste que ela me convidou para uma reunião. Sou curiosa por
natureza em conhecer tudo que desconheço, e por isso comecei a pesquisar sobre
o budismo. Tive a oportunidade de conhecer o CCCAMP com seu sobrinho Rafael e
seu irmão Ricardo antes mesmo de ir em uma reunião com ela, o que foi uma
fascinante oportunidade.
O primeiro contato com o gohonzon,
não consigo explicar. Ela me entregou o sutra e o juzu e foi me explicando
tudo. Foi uma reunião divertidíssima, mais ainda assim eu estava triste. Na
época eu estava para desistir da faculdade, pois estava em situação financeira
ruim. Foi quando ela me disse para fazer daimoku para eu ficar forte. Apeguei-me
a isso com todas as minhas forças e aos poucos fui me fortalecendo e lendo os
livros que ela me emprestava. O legal é que fui enxergando as coisas de outra
forma.
Me apaixonei pelo o budismo e
finalmente pude me enxergar como alguém que podia conquistar sua própria
felicidade com algum objetivo na vida: a de me tornar uma pessoa melhor sem
olhar apenas para o meu umbigo. Que eu podia lutar por algum ideal. Logo após
um mês, eu consegui uma bolsa para o curso que estava fazendo, fui chamada para
uma entrevista de emprego e passei no concurso. Que virada.
Mas sabia no fundo que não seria só
flores. Minha mãe concordou com a minha decisão de continuar indo as reuniões.
Pude explicar um pouco de como tudo é. Mas sua convicção em sua fé á igreja
evangélica era forte o bastante para que não me deixasse ter o gohonzon em
casa. Lembro que chorei muito aquele dia. Na faculdade conversei a Simone e ela
me fortaleceu em palavras. Eu acreditava no nam-myoho-rengue-kyo, mais não em
mim.
Continuei a ir às reuniões e com isso
minha convicção foi se fortificando. Era aquilo que eu queria mesmo. Comecei a
fazer gongyo e daimoku todos os dias. Enfrentei algumas vezes cara feia da
minha mãe quando ela me pegava orando. Comecei o propósito de não desistir já
que tinha encontrado meu lugar.
Tive total apoio da família da Simone
(por participar muito das reuniões eu estava sempre junto deles) e isso me
deixava muito feliz. Lembro que uma vez que eu estava um pouco chateada e fui a
uma reunião na casa da mãe da Simone e a Regina (irmã dela) me incentivou
dizendo que eu conseguiria meu gohonzon este ano. Mais confesso que meu
pensamento era de que eu só poderia tê-lo quando eu saísse de casa.
Comecei a assinar o
Jornal Brasil Seikyo me motivando mais com as palavras de Daisaku Ikeda. Ele é
uma fonte de inspiração para mim. Baseei-me muito numa frase que ele
disse: As pessoas podem
mudar seu ponto de vista quando conseguem acalentar um novo sentimento.
Transformar tudo em esperança, alegria e avanço fazendo despontar o sol da
coragem dentro do coração – isto é o budismo.
Com essa forte decisão, segui nas
atividades e em uma visita dos meus responsáveis pude receber um sim' da minha
mãe e me tornar membro da BSGI em 19 de outubro de 2013.
Enfim, quero agradecer de todo meu coração as pessoas que estão comigo
nestes 2 anos e 9 meses que conheço o maravilhoso budismo. Quero dizer que o
incentivo e a força que estão me dando valem muito.
Obrigada Sensei, pelos incentivos que
fortalece nossa fé e nos faz querer continuar na batalha pelo kossen-rufu.
Meu muito obrigada,
Diana
Parabéns Diana pelo Relato, com certeza você já é uma pessoa vitoriosa, por nunca desistir dos seus objetivos. Comecei essa segunda me sentindo super feliz por fazer parte de sua história. Deixo aqui uma orientação do nosso querido mestre, espero que nunca de esqueça: "Quando sua determinação muda, tudo começa a mudar na direção do seu desejo. No momento em que resolve ser vitoriosa, todo o seu ser imediatamente se prepara para o sucesso. Por outro lado, se você pensa: isso nunca vai acontecer, naquele momento, todo seu ser desiste e para de lutar. E assim, tudo se moverá no sentido da derrota" Bjs adoro Você. Regina
ResponderExcluirObrigada Re. Vcs são maravilhosos. Nunca desistir!
ExcluirParabens Diana com esta coragem e força vc vai longe
ResponderExcluirAtt Ricardo Santos
tamu junto
Sempre Ricardo! Obrigada!
ExcluirDiiiii, que pura sua decisão. Não se abata, é difícil, mas eu também consegui e você é um grande valor, em breve poderá fazer suas orações em frente ao espelho da sua vida.
ResponderExcluirSucesso, flor!!
Beijão
Obrigada Carol <3
ExcluirBjos
Que fofoooooo! Olhando para você não dá para perceber que passou por tudo. Parabéns, força sempre! Como o sr. Toninho diz: Recitar o Daimoku (Nam Myoho Rengue Kyo) com o sentimento de "como foi importante passar por aquela situação", muda o sentimento de "derrota" para "gratidão". E quando se ora com gratidão pela vida, tudo se transforma no presente e projeta um futuro igualmente cheio de esperanças e certeza de vitória. Um bom exercício, é lembrar dos fatos do passado e perceber que eles hoje não representam mais sofrimentos e sim ensinamentos. Dessa forma, nossa convicção se transforma radicalmente e a vida projeta uma dimensão imensurável de oportunidades porque é iluminada com o Sol da Lei Mística em ação.
ResponderExcluirpuxa primeira vez que Li. Como você é grandiosa garota
ResponderExcluirRecebi hj meu gohonzon ...
ResponderExcluirParabéns e seja feliz ❤🌷