O Buda Nitiren Daishonin ensina que as causas e os
efeitos encontram-se na determinação de cada pessoa. Todas as situações do
cotidiano são reflexos da nossa determinação.
No romance Nova Revolução Humana, o presidente Ikeda escreve:
“Dependendo do nível de vida de cada pessoa, a maneira de ver e sentir as
coisas difere amplamente. Por exemplo, o brilho das estrelas refletiu nos olhos
de Einstein provavelmente como uma luz do princípio da relatividade. Beethoven
deve tê-lo sentido como uma grande sinfonia e Goethe viu nas estrelas uma bela
poesia. Eles viram o mesmo céu estrelado e sentiram o encanto do vasto
universo. Buda é aquele que vê um grande e amplo mundo em sua própria vida. Até
conseguir visualizar esse mundo, você jamais deve desistir da prática da fé”
A determinação transformadora é iluminação, porque tem como objetivo
manifestar esse “grande e amplo mundo” na própria vida. Ou seja, é a
determinação de manifestar a iluminação no presente, independentemente dos
obstáculos e das circunstâncias.
Num sentido mais prático, é a determinação de levantar-se só e de ser aquele que iniciará a transformação, enfrentando os obstáculos. Especificamente, essa é a determinação que sustenta a fé e a prática budista.
Num sentido mais prático, é a determinação de levantar-se só e de ser aquele que iniciará a transformação, enfrentando os obstáculos. Especificamente, essa é a determinação que sustenta a fé e a prática budista.
O presidente Ikeda esclarece: “Em última análise, o profundo princípio dos Três Mil Mundos num Único Momento da Vida (Itinen Sanzen) resume-se à fé alimentada pela determinação de levantar-se só e de ser aquele que iniciará a mudança. Se esse espírito de luta e de contínuo desafio for perdido, então você não está praticando o ensinamento de Daishonin.
Este é o significado da passagem do Sutra de Lótus que diz: ‘Sem nunca negligenciar (a prática do Buda) por um momento sequer’. Se não nos empenharmos em mudar a realidade, nada jamais mudará; o princípio do ‘Verdadeiro Aspecto de Todos os Fenômenos’ [ou seja, de sermos capazes de mudar nosso ambiente ou circunstância por meio da mudança de nossa condição interior ou estado de vida] não passará de mera teoria” (TC, ed. 434, out. 2004, p. 18).
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